Adormeci ao som da chuva que caía tocada a vento. Deitei-me com a dor de cabeça que a minha dor de coluna (por causa do vento) me provocou e nem a cabeça conseguia assentar na almofada.
Como já vos contei algures em posts mais antigos, o Bóbi gosta de se ir deitar na minha cama aos meus pés. E eu não me importo. Ele costuma fazer isto quando o tempo começa a arrefecer e sente frio. Vai à procura do calor das minhas pernas. Por isso, aos pés da minha cama está sempre uma coberta especial para ele, para que não se deite na minha roupa.
Com a baixa de temperatura repentina e com o vento forte, o menino Bóbi deve ter sentido frio e, esta noite, veio para a minha cama. Eu senti a presença dele junto às minhas pernas já de madrugada. Lá dei as minhas reviravoltas debaixo do edredon e continuei o meu sono.
Mais para a frente, o bicho aninhou-se mesmo no meio das minhas pernas que deviam estar semi-abertas ( não me lembro!).
Subitamente, começo a sentir o cão a descair para o lado e eu tentei ampará-lo com as minhas pernas. Ele a descair e eu a ampará-lo... Mas quem consegue amparar um canídio de 30 kilos só com uma perna (ele estava mais em cima de uma do que da outra)?!? É claro que isto não ia dar boa coisa...
De repente, só digo "Bóbi vais cair" e... catrapumba! Caio eu e o cão no chão! Já viram isto?!? Só me faltava ter partido a cabeça, já agora...
Eu até gosto de chuva, principalmente quando vou ficar em casa. A chuva remete.nos para um cenário idílico e acolhedor: um belo livro para ler, um sofá confortável e um chá quente para ir levando as palavras que lemos para outros lugares.
Ora esta ideia é muito atrativa mas está longe da minha realidade de hoje. Para já, tenho a dizer que desconfio que o São Pedro deve andar zangado comigo. Se assim não fosse, havia necessidade de, quando tenho de sair de casa para ir trabalhar, mandar a maior carga de água do dia cá para baixo?!?
Levava vestida a minha gabardina à inspector Gadget, botas (lembrar de comprar umas galochas!) e um chapéu de chuva forte. Assim que atravessei a rua para o outro lado, já estava encharcadinha. Mas o pior era atravessar o rio que se forma na descida ao fundo da rua. Lá passei o Tejo da minha rua em bicos de pés mas mesmo assim consegui fazer entrar água para dentro de uma bota através do fecho!
O chapéu de chuva parecia um catavento a rodopiar na minha mão. Às tantas veio uma rabanada de vento tão forte que quase me senti a Mary Poppins a voar com o seu chapéu de chuva.
Com muita sorte, o meu primeiro autocarro não chegou atrasado. Entrei, depositei as minhas malas - que pareciam ter saído de um alguidar de água - em cima do banco e ajeitei-me o melhor que pude com tanta tralha.
Cheguei à paragem do segundo autocarro, não estava lá ninguém. Estranhei. Reparei que o meu autocarro estava parado perto da paragem e como motorista lá dentro. Pensei "como falta pouco tempo para partir e o homem conhece-me, deve vir já para aqui e eu entro". Está bem, está! Gramei dez minutos à chuva e vento na paragem e fiquei ainda mais molhadinha. Finalmente lá veio.
Em resumo, consegui chegar tão molhada à escola como se tivesse ido tomar banho vestida. Bolas!
Como as terças-feiras são o dia que fico em casa a trabalhar para a escola e para o artesanato, na segunda-feira à noite andei a delinear ideias e a fazer croquis (queriam ver, não era? Mas eu não mostro! :P) para pôr em prática.
De manhã não consegui fazer quase nada, apenas coloquei o material a jeito. Só de tarde é que montei o estaminé para dar início às minhas aventuras na área dos tecidos. Ia eu começar a dar ao pedal, quando me tocam à campainha. Correio. Vamos lá ver se traz alguma coisa para mim. encomendei algumas coisas e ando ansiosa para que cheguem, não só para as apreciar mas para fazer coisas giras. E não é que o carteiro tinha mesmo uma encomenda para mim?! E das grandes! Fiquei tão contente!
Deixei logo as costuras de lado para ir abrir a encomenda e vasculhar tudo. Adorei cada peça. Depois de tudo muito bem visto, lá regressei à máquina de costura. Acabei por fazer apenas duas pecinhas em tecido, a que ainda faltam pormenores como passar a ferro, e detalhes estéticos. E,fim, os acabamentos finais. Só depois estarão prontas para fazer fotos giras para colocar nos devidos blogs.
Entretanto, deixo-vos só uma amostra do que andei a fazer hoje. E mais não digo nem mostro.
Estou o que se chama "lixada por um traço". Por mais estranho que vos possa parecer, é verdade! Mas para não pensarem que fiquei doida de vez ou que os neurónios estão afogados em água da chuva, vou passar a explicar o que se passa.
Quando lançei o meu blog Lovely Things, houve alguns bloguistas da plataforma concorrente - que é como quem diz do blogspot - que me pediram/sugeriram que colocasse um gadget do Google Friend Connect. Eu achei que era muito boa ideia, até porque nem sabia que isto existia (thanks E.!).
Fui toda contente fazer a "caixinha" do GFC, inserir nos componentes do blog, ver o blog mas... Plufs! Não aparecia nada...
Tentei de novo, nada! Então vamos lá experimentar mudar de mail. Pode ser que ele não goste do que estou a utilizar. Mais uma vez o processo todo, gerar código, copiar e colar e ver blog. Nada outra vez.
"Será problema deste blog?", pensei eu. Decidi experimentar com o outro. Hooray! Com o dos materiais já deu! Com o outro também tem de dar. Mais uma tentativa, mais um falhanço. E foi aí que decidi tratar do assunto de uma vez, e assim sendo, fui directamente a deus, ou seja, à preciosa ajuda do Sapo, nomeadamento do Pedro.
Expus o assunto e recebi prontamente uma resposta do Pedro: o problema estava no "_"!!! Ou seja, o underscore no endereço do blog, tramou-me a vida! Jamais imaginei que um simples traço me desse tanto trabalho e me desgastasse tanto a massa cinzenta.
Alguém tem alguma solução/sugestão para este problemazinho? Conhecem algum gadget do género que possa ser utilizado aqui e que permita aos utilizadores de outras plataformas obter as actualizações dos meus blogs?
Desde que me lembro de mim, quem me lembro de saber dividir, partilhar. Apesar de eu ter sido filha única durante muito tempo - tenho 15 anos de diferença do meu irmão - e de ser uma esquisitinha (que ainda sou!) com os meus copos, pratos e talheres pois ninguém os podia usar a não ser eu, sempre soube o significado de partilha.
A minha mãe sempre teve o gosto, o prazer de quando via uma novidade, trazer para casa. Um bolinho, um chocolate, uma fruta, qualquer coisa que seja nova, ela gosta de comprar para trazer para casa e provarmos. E o mesmo se passa comigo: se vejo alguma coisa diferente, gosto de trazer para casa. Ou até mesmo se faço algo diferente na minha casa, gosto de trazer para a minha mãe e mandar para a minha sogra.
É assim que sou e que aprendi a ser: se tenho alguma "novidade", não a como, por exemplo, sem a dividir com o N. ou com o meu irmão. Pra mim é impensável usufruir daquele pequeno prazer sem o partilhar com alguém.
Imaginemos a situação em que eu comprava um chocolate novo que tinha saído no mercado. Jamais seria capaz de o "engolir" todo sem repartir com os outros. Assim como, se fosse o meu irmão ou o N. a comprá-lo, comer tudo sem conhecimento e repartir com eles. Já pensaram a frustração que é andarmos o dia todo a pensar num pedacinho daquele chocolate, chegarmos a casa e ele ter sido comido integralmente por alguém sem nossa "autorização"?
Chamem-me comichosa, esquisitinha ou o que quiserem, mas este tipo de atitudes não faz parte da minha educação e nem da minha "prática social". Quem tem este tipo de atitudes é egoista, só pensa no seu próprio umbigo e não respeita os outros.
Isto acontece com pequenos nadas alimentares mas reportemo-nos ao tempo dos nossos pais em que uma sardinha tinha que dar para alguns dez. Como é, também comiam a sardinha toda e os outros passavam fome? O princípio é o mesmo embora os tempos sejam outros. Por isso, quem não sabe repartir, que pense duas vezes antes de engolir tudo sozinho. Amanhã pode estar a passar fome e vai gostar que alguém partilhe consigo uma côdea de pão.
Quando comecei a pensar em alternativas para compensar a falta minha segunda escola, as menos dez horas no actual colégio e o mísero ordenado que vou passar a receber (metade do ordenado mínimo nacional), e me surgiu a ideia do PROJECTO, pensei em duas vertentes: uma para vender as peças que eu faço e outra para vender peças para os outros fazerem.
São blogs distintos mas que acolhem várias coisas de que gosto muito e me fascinam. Estão ambos ainda muito no início, as peças ainda não são muitas e o medo de arriscar também é muito grande. Eu gosto de arriscar - se não gostasse não o estaria a fazer - mas jamais me esqueço que não sou uma pessoa muito abonada pela sorte. Que o pouco que tenho foi comquistado com muito suor e lágrimas.
Gostaria muito que este PROJECTO desse certo, era uma espécie de concretização de um sonho pessoal. As ideias estão definidas agora falta ir limando arestas, definindo estilos e cruzar gostos. Ideias não faltam mas insegurança também não. É assim que me sinto agora.
Quem quiser ir acompanhando os meus outros blogs e as constantes actualizações, pode fazê-lo através dos links abaixo:
Se há coisas que me custam a digerir são injustiças e mentiras. E ainda mais se forem para desculpar as próprias atitudes faltosas. E ainda mais se forem contra mim.
Como se pode atribuir a culpa a alguém dos nossos próprios erros, da nossa conduta desleixada e irresponsável? Podemos escudar-nos atrás de palavras, de desculpas inventadas ou atitudes ausentes mas nada disto perdoa a leviandade e pouco caso com que tratamos de assuntos deveras importantes e marcantes.
Os alertas sucedem-se, as respostas em forma de sorriso ou de presença invisível são as mesmas de sempre. E depois os outros que resolvam o assunto.
Deixem os outros fazer aquilo que sabem da melhor maneira possível, não usem pretextos para se desculpar a si próprios e assumam as rédeas da própria vida. Mais ninguém a pode endireitar a não ser os próprios.
Bom, lá consegui sacar as fotos do cartão de memória da máquina fotográfica e deixo aqui uma foto tirada à pressa a algumas das coisas que fiz. Depois tiro mais e melhores fotos.
No fim de semana andei a fazer umas pecinhas para colocar num dos blogs do PROJECTO. Fiz anéis, carteirinhas, um organizador de malas (que adorei!) e brincos. Não tirei logo fotos, pensei que depois tiraria na terça-feira com calma.
Ontem depois de regressar da médica, vinha toda afoita para tirar as fotos para depois partilhar com vocês. Máquina em punho, coloquei o cartão de meória lá dentro e... começa a máquina a dizer-me que aquele cartão não podia ser utilizado ali. Esquisito. "Será que troquei os cartões", pensei eu. Fui colocar o outro. O mesmo aviso. Põe e tira, põe e tira e sempre o mesmo aviso. Raios! Não me digam que a máquina não lhe apetece funcionar... ou será que é o cartão que está em greve? Acabei por desistir...
Depois quis ir tirar uma fotos do cartão. Cabo da máquina foi escondido pela minha mãe não sei onde e desapareceu da face da terra (já vos rinha dito que ela tem estes poderes, não já?) por isso uso um leitor de cartões. Ora o leitor de cartões fartou-se de portas USB e disse que a partir de agora ia hibernar. Tentei argumentar para ver se ele me deixava tirar o que ele tinha lá dentro mas mandou-me ir dar uma volta para apanhar ar. Humpf!
Recorri ao último trunfo: o leitor de cartões do computador. Mete cartão, fui directamente ao meu computador e toca de tentar abrir os "discos amovíveis" (tenho vários!) para descobrir qual era o do cartão, já que nenhum me dizia. Tentei abri um, depois outro e mais outro... mas todos estavam em "modo caracol" e nenhum abria. Ampulheta a pensar, a andar à volta até mais não até que aparecia um aviso a dizer que tinha passado o tempo. Pronto, lá admiti que tinha sido vencida pela tecnologia e resolvi virar-me para outro lado.
Fui pegar nos templates dos blogs do PROJECTO. Tudo muito girinho, tudo muito bonitinho mas depois os pormenores finais... tramaram-me! Não consigo acertar uma margem e depois apareceu-me um véu azul num cabeçalho vindo não sei de onde. Epá, assim não há condições. Já de olhos em boco e de cérebro queimado, fui bater à porta do Sapo a pedir ajuda.
Há dias em que não se pode trabalhar com a tecnologia. foi um boicote, foi o que foi!